
 TEATRO RENASCENÇA ATÉ DOMINGO DIA 23 DE MAIOSÁBADO = 21 HORAS
DOMINGO = 19 HORAS
INGRESSOS = 20 E 10 REAIS
Nossa maravilhosa aventura pelo mundo da comédia, pelo mundo de Suassuna. Com esta dupla impagável (Mário de Ballentti e Heinz Limaverde) e mais Liane Venturella arrebentando no papel da mulher do padeiro, criamos uma comédia brilhante que levava o público as gargalhadas do início ao fim. 
 Em agosto, o Depósito de Teatro esteve de aniversário. Quantos anos fez? Difícil de saber como contar. A semente de um grupo começou em 1996 com as peças do Plínio Marcos que foram encenadas no Teatro de Arena no ano seguinte. Em agosto de 1998 alugamos um prédio na Av. Benjamin Constant, 1677, que foi transformado no nosso teatro. Espaço aberto, independente e alternativo, totalmente custeado por um grupo de pessoas dispostas a dar aulas gratuitamente em troca de um lugar fixo para ensaiar e apresentar seus espetáculos. Um bom preço para não concorrer mais nos editais da Prefeitura (imaginem o quanto a Prefeitura economiza com nossa ousadia). Em 2006, recém passado o agosto terrível em que fomos roubados por nossa produtora Letícia de Abreu Pereira Guimarães, cuidado, foi condenada a um ano e quatro meses, mas anda solta por aí. Ela nos roubou 30 mil reais em um ano e oito meses de trabalho. Esta quantia para um grupo de teatro representa uma fortuna. Ainda mais, que ela nos roubou também coisas invisíveis que não sabemos estimar, mas o fato é que começa aí a derrocada do grupo e do seu espaço.
Tudo começou com um convite da Coordenação de Artes Cênicas para que fizéssemos uma leitura dramática de A Farsa do Panelada, do dramaturgo e escritor cearense José Mapurunga, que classificou-se em primeiro lugar no II Concurso Nacional de Dramaturgia Carlos Carvalho. 
 No início de 1999, ficou decidido em reunião que manteríamos o aluguel da sede do Depósito de Teatro na Av. Benjamin Constant, 1677 e que o aluguel seria pago com o dinheiro que resultaria de uma oficina  de teatro. Criamos o Núcleo de Formação de Atores e sua primeira Oficina de Formação de Atores com a proposta de encenar um espetáculo no final de um semestre.
Inacreditavelmente, a peça foi feita em seis semanas. Eu me sentia plenamente potente. Estava mais uma vez apaixonado por uma mulher e por um projeto e pelo teatro. Lançava-me a algo completamente novo: a experiência de " ter" um espaço para criar. "Boca de Ouro" fazia parte de um momento especialíssimo na minha vida: eu havia conseguido fazer "O Barão...", estava dirigindo um mega-espetáculo, chamado Fronteira de Fogo, com mais de cem atores, na cidade de Osório, numa experiência ímpar. Eu ia e voltava todos os dias durante mais de dois meses. Estava trabalhando como ator em dois curtas: "Oitavo Selo", primeiro trabalho do queridíssimo e maravilhoso Tomás Créus, e "O Velho do Saco", onde fui dirigido por Milton do Prado e Amabile Rocha. Enorme sorte que tive de trabalhar comn diretores que trataram com enorme gentileza a minha falta de experiência diante da câmera. Estava atuando em "O Beijo no Asfalto" e atuando em "Intestino Grosso" curta de Augusto Canani, que adorei fazer. Experiência maravilhosa. Me entreguei totalmente (pelo menos é o que acho) na construção de uma personagem que correspondesse ao que queria o diretor. Acho que era o primeiro curta do Canani (talvez fosse o segundo), mas ele sabia exatamente o que queria. E, em todo tempo que sobrava eu estava no novíssimo espaço do Depósito de Teatro, que até então era chamado de Depósito porque não tínhamos um nome melhor, dirigindo meu "Boca de Ouro".´
A montagem que inaugurou a sede do Depósito de Teatro - espaço de arte e cultura foi "O Beijo no Asfalto", texto de Nelson Rodrigues escolhido e dirigido pela Patrícia Fagundes, a quem pedi que escrevesse alguma coisa para postar neste blog. Enquanto seu texto não chega, embora eu tenha uma memória restrita, vou escrever um relato meu, recordações pessoais sobre o processo, sobre a estréia da peça e lançamento do espaço. 
 Com o projeto aprovado, eu e a Patrícia começamos a procurar um espaço para alugar. Um imóvel que pudesse ser transformado num teatro. Cada possibilidade que encontravámos eram conferidas por um colegiado formado por: Serginho, Maria, Liane, Kike e, uma que outra vez, o Álvaro. Vimos muitas salas, depósitos, porões, lojas e prédios afins. Procurávamos algo localizado numa zona mais central. Por isso, excluímos de cara os depósitos da zona norte e centramos o foco nos espaços a disposição em bairros próximos ao centro da cidade. Foi uma longa e penosa procura. Mas, enfim encontramos algumas possibilidades bastante boas e interessantes. Pelo menos em três ocasiões fomos surprendidos por proprietários que se recusavam a alugar seus imóveis assim que percebiam que era para transformá-los em um teatro e que nós éramos "de teatro". 
Antes de entrar no assunto: um pequeno preâmbulo.
Para encerrar a etapa Barão nas Árvores uma foto com todos os participantes, inclusive os músicos e sem os cavalos e, como diretor, quero concluir deixando anotado que com o Barão nas Árvores dei início a primeira etapa de uma pesquisa relacionada ao espaço onde o teatro se realiza. Tenho consciência de que a proposta era ousada. Tenho consciência que o evento era melhor do que a peça. O espetáculo ficou longo, descontínuo nas interpretações e, como seguidamente acontece em Porto Alegre, com a terça parte final pouco ensaiada, apresentando problemas de ritmo. Tenho consciência que colocamos coisas demais na adaptação. Tenho consciência que faltaram recursos financeiros para bancar as idéias que estavam esboçadas na peça e também algumas que foram abandonadas por serem "caras". A realização do espetáculo foi tremendamente gratificante. Já a impossibilidade de realizar uma nova temporada foi decepcionante. Os administradores da cultura e do turismo de Porto Alegre burramente não enxergaram o produto que um bando de teatreiros alucinados estavam colocando em cena. Nem o Porto Alegre em Cena quis bancar mais algumas apresentações da peça. Decepcionante. Até hoje acho que valeria à pena investir na experiência. Dotar o Recanto de uma estrutura adequada para o evento. Devolver a Banda Municipal ao espetáculo. Melhorar os equipamentos de som e de luz. Permitir que o espetáculo amadurecesse. Que a experiência desabrochasse no parque e a peça ganhasse notoriedade e fosse apresentada em outras cidades do país e, por que não do mundo. Apresentar O Barão nas Árvores anualmente no Recanto Europeu durante a semana da Primavera. Colocar a peça no calendário de eventos da cidade como um atrativo artístico e turístico. Em Londres existem peças que estão há mais de trinta anos em cartaze os tupiniquins saem de qualquer ponto do país com o ingresso comprado para assistí-las. Mas em Porto Alegre isso é impensável. Só o Tangos e Tragédias faz isso. Enviamos um projeto para a Secretaria da Cultura do Município e do Estado. Mandamos o projeto para a Secretaria de Turismo do Estado. Enviamos o projeto para  Canela/RS, cidade que respira turismo e quer ser conhecida como impregnada de teatro. Não houve interesse. Falta de visão dos nossos donos da cultura. São míopes. Talvez porque se coloquem distantes da cultura.
De todos os problemas que enfrentamos para colocar a peça em cena, a voz que se fez ouvir mais alto contra o projeto veio justamente do lugar menos esperado: a diretora do Auditório Araujo Vianna, senhora FULANA DE TAL (vou procurar o nome porque esqueci como se chamava a bisca), justamente funcionária da Secretaria Municipal da Cultura. O seu comportamento prepotente e suas atitudes grosseiras foram surreais. 
 A composição da trilha foi entregue para o experiente músico Cristiano Hansen. Constava de algumas músicas e canções que pontuariam o espetáculo e também a trilha especialmente composta para abertura da peça que dentro da história que estávamos encenando funcionava como a música de abertura das comemorações oficiais de aniversário da Penúmbria, localidade onde tudo se passava. Esta música de abertura era executada pela Banda Municipal de Penúmbria que na verdade era a Banda Municipal de Porto Alegre que, devido a boa vontade dos músicos e gentileza do maestro havia concordado em ensaiar a música de abertura do espetáculo e executar a trilha durante as oito apresentações do espetáculo coisa que acabou não acontecendo por problemas insanos que serão comentados separadamente. A trilha era linda. O momento interpretado pela Banda Municipal era divino. O público não podia acreditar no que estava vendo e ouvindo. A Banda Municipal executando ao vivo, à noite, na Redenção a trilha de abertura especialmente composta para o espetáculo. Desculpem, mas era lindo. Sublime.
 Não só pela experiência que tivemos trabalhando juntos em Dois Perdidos Numa Noite Suja, mas por se tratar de um excelente e versátil ator, o elenco teria como protagonista Kike Barbosa. Oriundo do Ói Nóis, já contando com uma boa experiência, ele encarnaria o personagem de Cosme, que numa discussão com o pai profere, contra si mesmo, a sentença que o condena a viver sobre as árvores para o resto da vida. Para viver o papel do autoritário Barão, pai de Cosme, convidamos Arlete Cunha, atriz ja naquela época premiadíssima e qualificadíssima, também saída do Ói Nóis. O restante da família se compunha com Giselle Cecchinni, maravilhosa atriz recém chegada de São Paulo, no papel da Baronesa chamada de Generala; Biño Sawitzki, jovem ator cheio de gana, seria o gentil e educado irmão Biágio quando jovem, pois o mesmo papel, na velhice, era desempenhado pelo grande Sérgio Etchichury (mais um do Ói Nóis); e Sandra Possani (mais uma do Ói Nóis), a desagradável irmã Batista. E tinham os agregados. A extraodinária atriz Liane Venturella, aprenderia a andar à cavalo para viver a avançada Viola, a namorada de Cosme. E Tiago Real seria o Conde D'Estomac, incauto pretendente à mão de Batista.
 Outro viés da pesquisa nos levava para o teatro (re) colocado como um evento social importante, que tem o poder de recriar novas e múltiplas realidades e sentimentos diante dos olhos e dos corações do público que sente-se, imediatamente cúmplice e fazendo parte de algo ou de alguma coisa maior do que sua pequena vida. Uma nova maneira de propor o teatro aos olhos do público deslocando o evento teatral para um espaço não-convencional mas ligado as origens do teatro, quando atores e público conectavam-se com o cosmos através da arte. A história da arte mostra que em várias épocas o teatro assumiu este papel destacado e importante na sociedade, na civilização.
"O Barão nas Árvores" foi uma experiência magnífica. Uma experiência que dividiu-se em muitas. Pra começar estávamos delimitando uma nova forma de fazer teatro: o teatro-na-rua. O teatro que, como o teatro-de-rua é realizado na rua, mas que depende como cenário de um determinado local, sem o qual sua concepção ficaria diminuída ou alterada. Pesquisávamos uma relação com o espaço. O espaço-cenário. O espaço enquanto arquitetura e significado relacionando-se com o teatro, influenciando e sendo influenciado por este. O Teatro da Vertigem tinha realizado sua primeira experiência com O Paraíso Perdido, em 1992. Em 1995, O Livro de Jó estava em cartaz num hospital de São Paulo nos mesmos dias e horários em que apresentavámos o nosso "Decameron" no subsubsubsolo do Teatro Ruth Escobar. Eu não pude assistir o espetáculo, mas ele era a sensação e o assunto do momento. No meio cultural, bem entendido. O Barão nas Árvores coloca-se, assim, como mais uma experiência no mesmo sentido. Havia uma tendência no ar. Eu tinha lido uma matéria numa revista falando das pesquisas que estavam sendo realizadas na busca de novos espaços para colocar o produto cultural. Isto vem sendo feito há muitos anos pelas chamadas artes plásticas ou artes visuais e com algumas experiências de grupos da Austrália, Espanha, alemanha e Canadá. Cada um visualizando uma nova maneira de propor o acontecimento teatral diante da platéia. O nosso espaço era sobre as àrvores. 
No início do mês de março, confirmado o financiamento do Fumproarte, que entendeu a importância teatral da proposta, com data de estréia marcada para o final de abril, começou a gigantesca e louca aventura de construção do texto e do que viria a ser o espetáculo "O Barão Nas Árvores da Redenção". O complemento no título foi uma sugestão da representante da SBAT para que escapássemos de recolher uma pequena fortuna exigida pelos detentores dos direitos do Ítalo Calvino, autor do romance "O Barão nas Árvores", que junto com "O Cavaleiro Inexistente" e "O Visconde Partido ao Meio" formam a trilogia "Os Nossos Antepassados". Este último, aliás, foi encenado pelo Grupo Galpão, com direção de Cacá Carvalho, alguns anos após o nosso Barão. 
É claro que fazer uma peça no Recanto Europeu não foi uma coisa fácil de conseguir. Mais um embate, entre tantos outros, com a burocracia da Prefeitura de Porto Alegre. O pessoal da arquitetura da SMAM e a Associação dos Amigos do Parque da Redenção fizeram o possível para melar a idéia. Mas, de reunião em reunião, de gabinete em gabinete, com o apoio concreto do diretor do Parque Farroupilha da época, fomos convencendo a todos do óbvio: era culturalmente importante que o Recanto fosse liberado para os ensaios e apresentações de um espetáculo inédito em Porto Alegre; era de extrema importância incentivar a experiência de colocar o teatro em espaços alternativos porque experiências como esta vinham sendo realizadas por pouquíssimos grupos do país e, além disso era politicamente democrático que a arte ocupasse o Parque da Redenção, bem como qualquer outro espaço público. Enfim, esclarecer que o mínimo que a administração pública poderia fazer era ceder o espaço para uma experiência, ousada, original e inédita no mundo: encenar O Barão nas Árvores sobre as árvores da Redenção. Aos poucos fomos recebendo apoios importantes de vários setores da Prefeitura. O único departamento que ficou frontalmente contra o projeto desde os ensaios até o último dia de apresentação foi a direção do Auditório Araújo Vianna. Gol contra na Cultura. Perfeita bola nas costas. A relação que se estabeleceu com a diretora da época foi a pior possível. Nem energia elétrica o Araújo Vianna queria ceder para a peça. E acho que não cedeu mesmo. Nem os banheiros podiam ser utilizados sem que vc esperasse horas pela liberação. Foi terrível. 
Encerrando o ciclo, entrou em cartaz a feroz O ABAJUR LILÁS, que coloca em cena o submundo da prostituição, com seus bordéis, quartos pulguentos, putas, cafetões, leões-de-chácara, a escória da escória portuária que Plínio Marcos tão bem conheceu em Santos, sua cidade natal.  Nesta peça fiquei sem minha assistente de direção, que passou a integrar o elenco. As três prostitutas, Célia, Leninha e Dilma, eram, respectivamente Patrícia Fagundes, Vanise Carneiro  e Adriane Azevedo. Fizemos contato com o Sindicato das Prostitutas, e algumas participaram de ensaios orientando diretamente as atrizes quanto ao comportamento e esclarecendopreconceitos e verdades deste mundo. Na cena, o que se viu foi Patrícia Fagundes experimentando-se como atriz, o que na opinião dela teve um resultado sofrível, e na minha, achei que ela atuava com verdade, vivacidade, charme e propriedade. Mas talvez ficasse às vezes com um olhar de diretora dentro da cena. Vanise Carneiro, na época uma jovem atriz, estudava com afinco seu texto e buscava nuances em sua interpretação que era muito convincente. Minha amiga Adriane Azevedo, que compôs com frieza e racionalidade seu papel, na cena investia com muita força e defendia bravamente sua Dilma. Adriane recebeu o Açorianos de Melhor Atriz Coadjuvante por este trabalho. O possuído e violentíssimo leão-de-chácara Osvaldo foi encarnado pelo ator Álvaro Rosacosta, também frio e calculista na composição, mas quente e inteiro na atuação, tanto que aparentava um verdadeiro prazer em torturar as três prostitutas.  Giro, o veado dono da espelunca em que as três trabalham foi entregue ao grande ator e colega maravilhoso Paulo Vicente, que realizou, na minha opinião, uma interpretação memorável. A peça era densa, asfixiante. Um amigo meu, ao final de uma apresentação, falou que a gente deveria colocar uma passarela estendida da porta do teatro ao muro do viaduto para que o público se jogasse ao final do espetáculo, tal era a sensação de incômodo e mau estar físico causado pela peça. Realmente , era uma hora de puro terror, onde Plínio Marcos não deixa pedra sobre pedra. E a peça era, ou tentava ser, fiel a visão de mundo e sociedade pregada pelo autor. Completava-se assim a trilogia ARENA CONTA PLÍNIO, que acabou se restringindo as temporadas realizadas no Teatro de Arena. Todas as peças fizeram uma segunda rodada de apresentações no mesmo teatro no início de 1998 e encerraram suas carreiras sem atingir uma das principais propostas do Projeto Teatro Brasileiro que era mostrar o espetáculo para novas platéias que desconheciam a obra de Plínio Marcos. Bem que tentamos um contato com a Secretaria de Educação mas não houve interesse.    
Logo depois da estréia da Navalha... já estávamos ensaiando Dois Perdidos. Mais uma vez eu tinha a Patrícia ao meu lado como assistente de direção, como conselheira eficaz e ensaiadora junto aos atores. No elenco estavam Carlos Azevedo, ator técnico, racional, displicente nos ensaios, mas forte e vivo em cena, defendendo seu Paco com unhas e dentes, e o angustiado (no bom sentido) Kike Barbosa, excelente, dedicado, emocional até a medula, na pele do Tonho. Os dois se completavam. As diferenças de personalidade, se causaram em alguns momentos algum stress entre os dois, colaboravam na exarcebação da polaridade de Paco e Tonho, e isso atuava de maneira positiva no resultado do trabalho, que talvez tenha sido a peça que mais atingiu seus objetivos e encantou a platéia. Também, cá entre nós, este texto é muito bom. Uma pequena obra prima de Plínio Marcos. Recebi uma indicação para melhor direção e a peça foi indicada para melhor espetáculo. Ficou apenas nas indicações, mas significou uma grande vitória.
Na noite de estréia de A NAVALHA NA CARNE, a SMOV que andava fazendo uma obra de restauração no viaduto da Borges, resolveu despejar um caminhão de areia impedindo a passagem do público. Simplesmente não tinha como ninguém chegar no Teatro de Arena. Foi um stress adicional conseguir convecer um grupo de trabalhadores a desimpedir a passagem. Foi terrível. Eu estava excessivamente nervoso porque depois de muitos anos eu estava voltando a assinar a direção de um espetáculo e não queria que nada desse errado.


